" Um professor influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai sua influência."
(Henry Adams)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pintura dobrada

Essa atividade foi feita com pingos de cola colorida, depois as crianças dobraram a folha de papel e passaram a mão dos dois lados da folha. Quando abrem a folha de papel e vêem suas pinturas se encantam!!!








terça-feira, 27 de abril de 2010

Ser criança


Criança é...

Criança é
um sentimento grátis
de felicidade.

Um jeito mágico
de tranquilidade.

Um toque clássico
de sinceridade.

Um jeito lúdico
de jogar o jogo cênico
da vida.

Criança é... chegar...pular...cantar e ficar !

Autor: Alda C. Mendes Moreira

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Hora da roda

Este momento é presente na rotina de diversas instituições de Educação Infantil, e, podemos afirmar, é um dos mais importantes para a organização do trabalho pedagógico e do desenvolvimento das crianças. Na roda, o professor recebe as crianças, proporcionando sensações como acolhimento, segurança e de se sentir parte integrante daquele grupo . Para tal, pode utilizar jogos de mímica, músicas e mesmo brincadeiras tradicionais, como “adoleta” e “corre-cotia”, promovendo um verdadeiro “ritual” de chegada. Após a chegada, o educador deve organizar a roda de conversa, onde as crianças podem trocar idéias e falar sobre suas vivências. Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam verem-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crinças, jogos dos mais diversos tipos (visando apresentá-los às crianças para que, depois, possam brincar sozinhas) e outras. Também na roda deverão ser feitas discussões acerca dos projetos que estão sendo trabalhados pela classe, além de se apresentar às crinças as atividades do dia, abrindo, também, um espaço para que elas possam participar do planejamento diário. O tempo de duração da roda deve equilibrar as atividades a serem ali desenvolvidas e a capacidade de concentração/interação das crianças.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rotina na educação infantil

 Hora da Atividade 
Neste momento da rotina, o professor organizará atividades onde a criança, através de ações (mentais e concretas) poderá construir conhecimentos de diferentes naturezas: Conhecimentos Físicos (cuja fonte é a observação e interação com os mais diversos objetos, explorando as suas propriedades); Conhecimentos Lógico-Matemáticos (resultado de ações mentais e reflexões sobre os objetos, estabelecendo relações entre eles), e Conhecimentos Sociais (de natureza convencional e arbitrária, produzidos pelo homem ao longo da historia – a cultura. Por exemplo, a leitura e a escrita, e conhecimentos relacionados à Geografia, à história e a parte das Ciências Naturais). As atividades que proporcionam a construção destes tipos de conhecimentos podem estar ligadas aos temas dos projetos desenvolvidos pela classe, ou podem ser resultado do planejamento do professor, criando uma seqüência de atividades significativas. A organização da sala de aula , para o desenvolvimento de tais atividades, deve proporcionar às crianças a possibilidade de trocarem informações umas com as outras, e de se movimentarem, e de atuarem com autonomia. Assim sendo, é importante que a disposição dos móveis e objetos na sala torne possível: que as crianças sentem em grupos, ou próximas umas das outras; que haja espaço para circulação na sala de aula e que os materiais que as crianças necessitarão para desenvolver as atividades estejam ao seu alcance, e com fácil acesso. Estas atividades também podem ser realizadas em espaços fora da sala de aula. Por exemplo, se a turma está desenvolvendo um projeto sobre insetos, pode dar uma volta no jardim da escola, à procura de exemplares para o seu “Insetário”. De qualquer modo, é necessário que o professor planeje as atividades oferecidas, que forneça às crianças os materiais necessários para a sua realização e, sobretudo, esteja presente, ouvindo as crianças e auxiliando-as, pois somente assim ele poderá compreender o desenvolvimento das crianças e planejar atividades cada vez mais adequadas às necessidades delas. Para realizar este acompanhamento, o professor pode planejar e oferecer ao grupo atividades diversificadas, em que cada criança escolhe, dentre as várias atividades disponíveis, em qual se engajará primeiro. 
Hora da História 
Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é uma momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades. 
Hora da Brincadeira 
Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam (mesmo contra a vontade dos adultos). Todos os mamíferos, por serem os animais no topo da escala evolutiva, brincam, demonstrando a sua inteligência. Entretanto, há instituições de Educação Infantil onde o brincar é visto como um “mal necessário”, oferecido apenas por que as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como “tapa-buraco”, para que o professor tenha tempo de descansar ou arrumar a sala de aula. Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas idéias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar idéias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. Cabe ao professor fomentar as brincadeiras, que podem ser de diversos tipos. Ele pode fornecer espelhos, pinturas de rosto, fantasias, máscaras e sucatas para os brinquedos de faz-de-conta: casinha, médico, escolinha, polícia-e-ladrão, etc. Pode pesquisar, propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol, pique-pega, etc. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, pião, carrinhos, fantoches, bonecas, etc. Pode organizar, na sala de aula, um cantinho dos brinquedos, uma “casinha” além de, é claro, realizar diversas brincadeiras fora da sala de aula. Além disso, as brincadeiras podem despertar projetos: pesquisar brinquedos antigos, fazer uma Olimpíada na escola, ou uma Copa do Mundo, etc. 

Baseado em DEVIRES e ZAN (1998). 

domingo, 4 de abril de 2010

Para refletir...



Deficiências

"Deficiente"
É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco"
É quem não procura ser feliz.
"Cego"
É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo"
É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo"
É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
É quem não consegue ser doce.
"Anão"
É quem não sabe deixar o amor crescer.
"Miserável"
Somos todos que não conseguimos falar com Deus.

Autor desconhecido

sábado, 3 de abril de 2010

Peça teatral para páscoa: "O coelhinho fujão."

Era uma vez, uma família de coelhos que morava em uma distante floresta. Mamãe coelha, Papai coelho e seus 20 filhos viviam felizes, no entanto, como nem tudo é perfeito, o 16º filho era um coelhinho que não estava satisfeito com a vida. Constantemente, ele reclamava de tudo e dizia que gostaria de ir embora daquela floresta.
_Eu não gosto dessa floresta! Ela é muito feia! Quero ir embora daqui!
Mamãe coelha ficava muito triste:
__Não faça isso, meu filho, essa floresta é o nosso lar!
Papai coelho deixava a educação de seus filhos por conta da Mamãe.
__Ah, reclame com a sua mãe, menino!
Os 19 coelhinhos contentes já estavam cansados dessa história e comentavam entre si:
__Sinceramente, estou cansado dessa história!
__Ah, eu também! Se ele quer ir, por que não vai logo?
__Se ele for embora pelo menos vai parar de brigar conosco!
__É mesmo! Além disso, nós amamos e ele vive falando mal dela! A floresta é nosso lar!
__Sim! Quem sabe assim ele veria como é difícil viver longe de casa e sem amigos?
__É, seria melhor mesmo! Ele precisa entender que a floresta nos dá alimento e moradia! 
O tempo foi passando, mas o coelhinho estava cada vez mais insatisfeito.
 A Mamãe coelha fazia de tudo para agradar, variava a comida e deixava ele fazer de tudo o que queria, porém nada estava bom.
__Veja, coelhinho, coelhinho essas cenourinhas fresquinhas ainda há pouco para você!
__Ah, não quero! Essas cenouras não estão frescas!
__Ah, filhinho, veja que folhas quentinhas colhi para cobrir sua caminha!
__Estou enjoado dessa cama, estou cansado desse lugar, estou preso aqui e preciso sair para conhecer outros lugares e pessoas! Aqui é tudo sempre chato e igual! 
Todos vão dormir. Na manhã seguinte, percebem que o coelhinho não está em sua cama.
__Fofinho, branquinho, chamem seu irmão para o café da manhã!
__Mamãe! Mamãe! Ele não está na caminha! Ele desapareceu!
Mamãe coelha chora, procura. Chama papai coelho. A floresta inteira está ajudando a procurar. Os irmãozinhos sentem falta do coelhinho.
__Foi nossa culpa, nós desejamos que ele fosse. Não demos carinho suficiente, não tentamos convencê-lo a ficar!
A semana se passa, outra semana se passa... e nada do coelhinho, estão todos tristes, cabisbaixos, a casa está triste, a floresta está triste, mamãe e papai coelho estão preocupados:
__Será que ele está vivo? 
Então, escutam um ruído na porta. Ora, mas que alegria! Se não é o coelhinho fujão que está voltando! Todos correm para abraçá-lo. Então percebem que ele está sujinho, magro, triste. Ele fala:
__Mamãe, papai, irmãozinhos, que bom estar em casa! Que bom ver de novo as pessoas que gostam de mim do jeitinho que eu sou! Me perdoem por não ter dado valor ao carinho de vocês! Quero poder mudar isso e de agora em diante, valorizar tudo de bom que vocês me dão!
Naquele mesmo dia, foi feita uma grande festa com muita cenoura para comemorar a volta definitiva do fujão e todos viveram felizes naquela floresta.O coelhinho tomou banho no lago que antes achava horrível, vestiu uma roupinha limpinha de lã feita pela mamãe coelha:
__Mamãe, que roupinha quentinha! Obrigada, eu passei tanto frio na rua!
E comeu mel que os irmãozinhos haviam buscado na floresta:
__Puxa, irmãos, me perdoem por ter sido tão ingrato! Quero ser um irmãozinho bom para vocês!
__Que bom, meu filho, porque a Páscoa está chegando! Precisamos ser uma família unida para realizarmos a bela tarefa de entregar os ovos de chocolate e alegrar as crianças!
Colocar a música COELHINHOS PINTADINHOS (BAIXE AQUI)enquanto a música toca os coelhinhos, toda a família coelho dança com a criançada, ensinando a coreografia. 

Adaptado por Liza (do blog espaço educar) do texto original de Magaly Ap. Chiconelli Faria 

Minhas antigas turminhas!