" Um professor influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai sua influência."
(Henry Adams)

domingo, 19 de junho de 2011

Educação Infantil e saúde


A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade. Esse desenvolvimento depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a questão do afeto quanto dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, bem como da qualidade da alimentação, dos cuidados em relação à saúde, e de como esses cuidados são oferecidos.
A escola é o local onde os programas de educação e saúde pode ter maior e melhor repercussão porque podem abordar e influenciar o educando nas melhores fases de sua vida: infância e adolescência. O aproveitamento dessa relação entre educação e saúde permite o desenvolvimento de bons hábitos de higiene e saúde na medida que, possibilita promover melhorias nas condições de saúde das crianças e, conseqüentemente, propicia um melhor aproveitamento escolar, através do desenvolvimento de ações preventivas, educativas e curativas.
Este texto é um resumo do tema: Saúde em instituições de educação infantil, de Prates e Oliveira no livro Educação Infantil pra que te quero? e pretende, através das leituras dos textos de referências estudados, refletir, ampliar ou mesmo modificar nosso olhar para os cuidados necessários a saúde das crianças nas instituições de educação infantil, tendo em vista que o educador infantil deve estar preparado para prestar esses cuidados de forma profissional e qualificada.
Educação e Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o conceito de saúde é entendido como:
(...) um estado de completo bem-estar. Isso significa estar bem nos aspectos físico, mental e social. Em outras palavras, saúde não é apenas a ausência de doenças e, sim, um bem que pertence ao indivíduo e à coletividade. É, também, relacionada com a qualidade de vida da sua comunidade e de sua família. A legislação brasileira deixa claro que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado (Constituição Federal, artigo 196), a ser garantida por meio de políticas sociais e econômicas. Indiretamente, portanto, a legislação está falando da higiene e da educação. (Higiene e segurança nas escolas – Brasília, 2008, p. 21)
Compreendendo a saúde como fenômeno complexo, construído na cultura, ou seja, nos modos como vivemos a vida e organizamos nosso cotidiano e interagimos com o meio físico e social, fica para nós o questionamento: Por que trabalhar conceitos de saúde na Educação Infantil? Porque saúde nos dá idéia de busca do equilíbrio biopsicossocial na criança, bem como a relação da mesma com seu ambiente.
Falar sobre saúde na Educação Infantil implica promover ações de higiene, prevenção de doenças e de acidentes e a realização de atividades que busquem o crescimento e o desenvolvimento da criança de forma integral. Nesse sentido, quando trabalhamos higiene temos a percepção de que além de prevenir doenças, também estamos promovendo saúde no contexto da Instituição.
A Instituição de educação infantil é um espaço de interação, aprendizado, convívio, solidariedade, participação, onde as crianças desenvolvem suas potencialidades e constroem conhecimento. As ações de saúde permeiam todas as atividades desenvolvidas na Educação Infantil. Enquanto se cuida, se age pedagogicamente e essas ações se entrelaçam. Considerando que muitas crianças permanecem grande parte do seu dia nas instituições de Educação Infantil precisamos oferecer-lhes um ambiente saudável. É necessário que nós educadores compreendamos que saúde é expressão de vida. Para tanto, o compromisso com as diferentes necessidades infantis que emergem no cotidiano pedagógico, nos leva a refletir as diferentes formas de cuidar e assistir em saúde.
Importância dos registros de saúde da criança para a instituição
Na educação infantil, a entrevista de admissão com os pais é uma oportunidade de conhecer a criança de forma integral, ao elaborarmos questionamentos quanto aos aspectos físicos, psicológicos e pedagógicos. A entrevista permite conhecer hábitos, rotinas, peculiaridades, aspectos de saúde, dados do crescimento e desenvolvimento infantil, fornecer orientações e/ou esclarecer dúvidas. É necessário registrar essas informações que subsidiarão a prática em formulários próprios. Esse recurso permite ainda anotar as intercorrências, encaminhamentos, manter atualizados os dados de saúde, como, por exemplo, a vacinação.
Segundo Prates e Oliveira (2001, p.43):
 A escola de educação infantil deverá comunicar aos pais ou encaminhar aos serviços de saúde a criança que apresentar alterações de saúde. Ficará a critério de cada instituição e de acordo com o problema apresentado, a permanência da criança naquele local.”
Por isso é importante o estabelecimento do diálogo permanente entre os educadores e a família permitindo assim, respeitar e valorizar a criança enquanto indivíduo único, além de possibilitar o reconhecimento de suas potencialidades, suas condições de vida, onde educadores e família, também possam ser vistos como agentes de saúde, formadores de comportamentos, de valorização da vida e de saúde.
Em relação à administração de medicamentos a instituição de educação infantil deve levar em consideração o vinculo da receita médica, ou orientação por escrito da família sobre que medicação administrar e nunca oferecer a criança medicação por conta própria.
Referência:
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil: Para que te quero?  In: PRATES, Cibeli de Souza; OLIVEIRA, Maíra Sanhudo de. Temas de Saúde em Instituições de Educação Infantil. ARTMED, 2003, 39-60.

sábado, 11 de junho de 2011

Dica de leitura para o fim de semana: Chapeuzinho amarelo

Autor: Chico Buarque
Ilustrações: Ziraldo

Considerado um clássico da literatura infantil brasileira, Chapeuzinho Amarelo traz o traço premiado de Ziraldo. Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível: sente medo do medo. Enfrentando o desconhecido - o lobo -, ela supera medos, inseguranças e descobre a alegria de viver. Com sensibilidade, o autor constrói um texto em que a linguagem simples e divertida.

Por que ler histórias para crianças?

Por que ler para crianças dar prazer! Elas também aprendem com as histórias outras culturas, conhecem seus valores, modos de ser e viver. E quando uma criança pede repetidamente que lhe contem uma história, provavelmente, encontre, nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos, seus desejos. Na escuta das histórias e "causos", as crianças também aprendem a separar o que faz parte da realidade e o que é da ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do "faz de conta" tudo é possivel. Com isso vão entendendendo, ainda que de forma sutil, a passagem do tempo, a ideia de passado, de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e a escrita como foco de atenção. É a companhia do adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção à narrativa lida.
Por isso é importante que as crianças possam vivenciar à escuta de histórias interagindo com um adulto. Nesses momentos, que o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguna personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais:O que a menina está fazendo aqui? Cadê o porquinho?  
Essa prática possibilita que a criança passe do papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Contos de fadas

Há tantos e valiosos benefícios em se contar histórias para uma criança...
Ao contrário do que se acreditava, os contos de fadas fazem parte da realidade infantil muito mais do que a realidade do adulto pois esta, quase sempre, é-lhe incompreensível e sem sentido. Já os contos de fadas falam de suas próprias vivências emocionais e físicas. Os valores morais são construídos de uma forma natural, justa e sinaliza claramente que há vantagens em se ter um comportamento digno e honrado. O bem é sempre recompensado e o mal é combatido e castigado.
Os finais felizes dão à criança sentimento de segurança, apaziguando seus temores mais íntimos pois abrem novas possibilidades de resolução dos conflitos interiores após muitas lutas e sacrifícios, ou seja, promovem o sentimento de esperança no futuro que é a energia positiva para ultrapassar os obstáculos da vida com otimismo.
Através dos contos de fadas, a criança elabora suas emoções mais fortes e aprende a lidar com este mundo complexo, o que não conseguiria por si só, sem ajuda.
Além de estimular a imaginação infantil, enriquecer sua personalidade, promovem a interação e aproximação com o adulto, pois falam de situações múltiplas da vida, sem subterfúgios, inclusive com temas que o adulto encontra grande dificuldade em abordar como a morte e o envelhecimento.
Não existe regra para escolha da primeira história e nem idade para começar a contar. A pessoa pode optar por qualquer uma, contanto uma nova na próxima oportunidade e em outra também até que a criança lhe peça determinada história. Isto pode se repetir indefinidamente. Há algo em seu conteúdo que foi ou está sendo vivenciado por ela e que precisa ser elaborado e assimilado. Mesmo que o adulto identifique o que se passa, não deve, de modo algum, interpretar para a criança, pois como já disse, a realidade infantil não corresponde à do adulto e a história perderia toda sua graça e função.
No conto de fadas, tempo e espaço são indefinidos, assim servem para qualquer idade e época de vida. Adultos e crianças se identificam, em algum momento, com trechos ou personagens da história.
Por este motivo, muitos pais acham que os conteúdos violentos e aterrorizadores dos contos de fadas, podem prejudicar o desenvolvimento saudável de seus filhos, como se eles não tivessem sentimentos negativos, agressivos e violentos. Esta é outra função dos contos de fadas: ajudar a criança a perceber que estes sentimentos fazem parte do ser humano em geral e não só dela, o que lhe causa profundo alívio e paz.
Muitas vezes os contos modernos não oferecem finais justos e apaziguadores e, por isto, não fazem sentido para a criança, que não admite que o mal não seja castigado e evitado. Fogem de sua realidade e entendimento.
Com a maturidade, chega a compreensão mais profunda e a criança começa a perceber que é ela quem deseja ser a heroína ou a vilã; é ela quem ama ou odeia, que precisa lutar por sua independência; é ela quem tem que enfrentar os problemas de vida para evoluir e se realizar. Que um dia, por mais presentes e poderosos que sejam seus pais, não poderão resolver suas dificuldades ou mesmo tomar decisões que só cabem a ela e, assim, assumir as consequências por seus atos.
Mas esta é outra história...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Cuidados com os dentinhos

Higiene bucal mesmo sem os dentinhos                               
Engana-se a mamãe que acha que deve se preocupar com a limpeza da boca e dos dentes do bebê só depois que os dentinhos surgem na boca. Pior ainda são as mães que acham que dentes de leite não precisam de cuidados, pois têm vida curta.
Espero que 99,9% dos pais não pensem dessa forma. Os dentes de leite são sim importantes e merecem todo o cuidado. São eles que guiam o nascimento dos dentes permanentes, que abrem os espaços para a dentição posterior e são essenciais para uma boa mastigação e para a fala.
A saúde dos primeiros dentinhos motiva a saúde dos dentes permanentes.
Os primeiros dentes nascem ao redor do sexto mês de vida, mas a limpeza da boca deve começar antes, com uma gaze ou fralda molhada em água filtrada, passe por toda a boca da criança, limpando gengiva, bochechas e língua.
Assim, desde pequenina a criança se acostuma com a intervenção na boca, não dando trabalho quando começar a ir ao odontopediatra e com hábitos orais corretos.
Fase pré-escova- Cada idade tem um jeitinho de fazer a limpeza da boca do bebê. Logo que os dentinhos nascem, a gaze ou fralda é substituída por uma dedeira. Da dedeira, a escova de dente infantil já é recomendada. O fio dental é recomendado assim que os primeiros dentes surgem.
O uso de creme dental só deve ser usado sob orientação do odontopediatra, que indicará quando e qual creme usar, já que para os pequenos não pode conter flúor devido à imaturidade da deglutição - a criança ainda não está suficientemente preparada para engolir todo o flúor que, em excesso, pode fazer mal à saúde dos dentes permanentes.
Cárie de mamadeira- Existe um mal que acomete cerca de 60% das crianças de até três anos de idade e que pode ser evitada com algumas atitudes: a cárie de mamadeira, provocada principalmente pela alimentação noturna da criança (seja o leite materno ou não) seguida do sono sem a devida higienização.
A saliva tem uma ação protetora dos dentes e ajuda a manter a boca limpa, mas durante o sono, a quantidade de saliva diminui, favorecendo a rápida instalação da cárie.
A cárie de mamadeira provoca muita dor e ataca todos os dentes da criança em um curto espaço de tempo, provocando mau hálito, deficiência na mastigação e na fala, além de ficar com uma estética feia. Se a mamãe observar manchas brancas opacas nos dentinhos do seu filho, leve imediatamente ao dentista. Essa machinha é o início da cárie.
Outros fatores que provocam a cárie de mamadeira são o uso excessivo de açúcares na alimentação da criança e o hábito que algumas mamães têm de adoçar a chupeta para acalmar o bebê e fazê-lo dormir.
Como a cárie é ima doença infecciosa, isto é, passa de pessoa para pessoa, evite assoprar a comida da criança, dividir o mesmo talher ou beijar a sua boca, pois se estiver com cárie, pode contagiar a criança.
A boa higienização oral desde bebê é um bom começo para uma dentição saudável no futuro.
Dicas
O nenê não tem dentinho, mas nem por isso devemos esquecer de higienizar a boca dele. A alimentação noturna deve ser retirada até os doze meses de vida para evitar a cárie de mamadeira.
Caso a criança se alimente à noite, a mamãe deve fazer a higienização da boca da criança mesmo que esta esteja dormindo.
Leve a criança ao dentista a cada seis meses, a partir dos seis meses de vida da criança para a prevenção de cáries.
Do site: http://guiadobebe.uol.com.br/higiene-bucal-mesmo-sem-os-dentinhos/

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Respostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças

Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver. Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.
 1. Para que serve a chupeta? Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.
2. Seu uso pode ser permitido na creche? Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.
 3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida? Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.
4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta? Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta? Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). "Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados", esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.
6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto? "Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.
7. O uso deve ser combinado com a família? Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.
 Reportagem sugerida por 1 leitora: Edna Nery Borbely, São Paulo, SP
Quer saber mais?
CONTATOS
Ana Paula Yazbek
Cisele Ortiz
EM Noel Rosa, tel. (11) 2407-2090
Maria Paula Zurawski
BIBLIOGRAFIA
Lidando com Crianças, Conversando com os Pais
, José Martins Filho, 400 págs., Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500, 84,90 reais
INTERNET
Neste endereço, digite na busca "Critérios para um Atendimento em Creches Que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças", para acessar o documento do MEC na íntegra.

 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Brincadeiras na frente do espelho

Faixa etária0 a 3 anos
Conteúdo
Identidade e autonomia
Objetivos - Familiarizar-se com a imagem do corpo.
- Trabalhar imitações, gestos e expressões.
- Construir a identidade.
Tempo estimado De 15 a 20 minutos por dia.
Material necessário

Dois espelhos grandes (de preferência presos à parede), cartazetes com fotos de diferentes expressões faciais retiradas de revistas ou da internet, aparelho de som, fantasias, bijuterias, chapéus, maquiagem infantil e colchonete.
Desenvolvimento Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.
Atividade 1
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?
Atividade 2
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.
Atividade 3
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.
Atividade 4
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas.
Atividade 5
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.
Avaliação Observe se houve concentração, interação com o espelho e com os colegas e exploração dos gestos e materiais. Sempre que possível, repita a seqüência com outras propostas e brincadeiras.
Retirado do site: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/hora-se-conhecer-423010.shtml
Consultoria: Caroline Folgar
Coordenadora pedagógica da Creche Gota de Leite, em Santos.
Imagem:google.com

Minhas antigas turminhas!